terça-feira, 25 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Você vai morrer! Sabia?
(No Inferno não ha redenção)
Desgraçados daqueles que morrem no pecado, sem se confessar e se arrepender, pois terão toda a eternidade na inimizade com Deus e padecendo as mais terríveis penas no inferno, onde jamais terão fim...
Porem felizes os que durante sua vida viveram sempre na graça de Deus evitando o pecado, e cumprindo a lei de Deus e se acharem em graça na hora de sua morte pois esse sim verão a verdadeira felicidade que é Deus, e não os prazeres e bens da terra...
Vale muito lembrar e pensar sobre a Historia de São Francisco de Borja...
Francisco de Borja era um fidalgo da corte do Imperador Carlos V. tendo falecido a esposa do imperador Carlos, foi Francisco encarregado de levar o cadáver da imperatriz a Granada (cidade da Espanha).
Como meditar sobre a morte fez com que esse homem se tornasse um grande santo da Igreja, ao se deparar com o corpo podre da que era antes a belíssima imperatriz, abriu os olhos de São Francisco, assim também que nos pensando mais na morte e no que estamos fazendo na terra se estamos caminhando para o Céu, se confessando, seguindo a verdadeira doutrina e mandamentos da Santa Igreja Católica, fora da qual não há salvação...Ou estamos caminhando para o abismo do inferno, gozando do pecado e das vaidades do mundo, não rezando a Deus nem a Santíssima Virgem e seguindo as falsas doutrinas e religiões...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Exemplo das almas do Purgatório (para as mulheres)
Contou esta a Santa esta visão a uma prima da defunta, muito entregada também a vaidade, e esta mudou de vida em términos que, entrando em um convento de rigorosa observância, procurou com rigidíssimas penitencia reparar as desordens passadas, e auxiliar a sua parenta, que estava padencendo tanto no purgatório.
(1) Por mais que o corpo não vai para o purgatório, não obstante, é certo que a almas sofrem o mesmo que se estivessem unida a ele. E assim o rico Epulário podia muito bem experimentar aquela sede de que nos tinha falado o evangelho; Tanto mais que nesta vida mortal. Não é propriamente o corpo, si não a alma em quanto da vida ao corpo, a que sente a dor.
(a morte iguala os cetros e às enxadas,a morte é o limite das coisas)
Oração de santo Agostinho pelas almas do purgatório…
Dulcíssimo Jesus meu, que para redimir ao mundo quisestes nascer, ser circuncidado, desprezado pelos judeus, entregado com o beijo de Judas, atado com cordas, levado ao suplício, como inocente cordeiro; apresentado ante Anás, Caifás, Pilatos e Herodes; cuspido e acusado com falsos testemunhos; esbofeteado, carregado de opróbrios, despedaçado com açoites, coroado de espinhos, golpeado com a cana, coberto o rosto com uma púrpura por zombaria; desnudado afrontosamente, cravado na cruz e levantado nela, posto entre ladrões, como um deles, dando-vos a beber fel e vinagre e ferido o Coração com a lança. Livrai, Senhor, por tantas e tantas acerbadíssimas dores que haveis padecido por nós, as almas do purgatório das penas em que estão; levando-as a descansar na vossa Santíssima Glória, e salvai-nos, pelos méritos de vossa Sagrada Paixão e por vossa morte de cruz, das penas do inferno para que sejamos dignos de entrar na posse daquele Reino, onde levastes ao bom ladrão, que foi crucificado convosco. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.
Exemplo das Almas do Purgatório
Referem vários autores que estando um religioso carmelita descalço em oração, apareceu a ele um defunto com semblante muito triste e todo o corpo envolto em chamas "quem sois vós?" O que queres?, Perguntou o religioso.- Sou, respondeu, o pintor que morreu dias passados, e deixei quanto tinha ganhado para as obras piedosas- E como padeces tanto, tendo levado uma vida tão exemplar? Voltou a dizer o religioso.- Ai!, Respondeu o defunto, no tribunal do supremo juiz se levantaram contra mim muitas almas, umas que padeciam terríveis penas no purgatório, e outras que ardiam no inferno, por causa de uma pintura obscena que fiz a pedido de um homem. Por sorte minha se apresentaram também muitos Santos, cujas imagens pintei, e disseram para defender-me que tinha feito aquela pintura imodesta na juventude, que depois eu tinha me arrependido, e cooperado par a salvação de muitas almas, pintando imagens de Santos, e por ultimo, que tinha empenhado o que tinha ganhado, a força de muitos suores, em esmolas e obras piedosas. Escutando o Juiz soberano estas desculpas, e vendo que os Santos interpunham seus méritos, me perdoou as penas do inferno, porém me condenou a estar no purgatório enquanto dure àquela pintura. Avisa, pois, ao cavaleiro N.N.., que ponha fogo; E, ai! de ele se não faz! E em prova de que é verdade o que digo, saiba que dentro de pouco tempo morrerão dois dos meus filhos. Creio, porém, que o cavaleiro da visão tacou ao fogo a imagem escandalosa. Antes de dois meses morreram os dois filhos, e ele reparou com rigorosa penitencia os danos ocasionados nas almas.
(extraido ancora da salvação 1950)
Assim diz São Francisco de Sales sobre o purgatório:
2 - Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus.
3 -Purificam-se de forma voluntária, amorosamente, porque assim o quer Deus.
4 - Querem permanecer na forma que agradar a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele.
5 - São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição.
6 - Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado.
7 - São consoladas pelos anjos.
8 - Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável.
10 - Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama-lhes no coração inefável ternura, a caridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno.
11 - O Purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor.
( Extraído do livro O Breviário da Confiança, de Mons. Ascânio Brandão, 4a. ed. Editora Rosário, Curitiba, 1981)
Meditação sobre o Purgatório
Hallowen ou ocultismo e adoração ao Diabo!?
Como se poderá esperar, não há nada de simpático neste tipo de celebrações nas quais se pretende chamar masivamente as crianças, seguramente com o proposito de despertar neles uma simpatia maior tolerando e não se questionando diante dessas praticas.
Aproximadamente trezentos anos antes do Nascimento de Cristo, os celtas viveram nas ilhas Britânicas, Escandinava e Europa Ocidental. Eram uma sociedade como qualquer outra de hoje, mas seus costumes foram controlados por uma sociedade de sacerdotes pagãos chamados druidas. Eles adoravam e serviam a Samhain, deus da morte. Cada ano, em 31 de outubro, os druidas celebravam a véspera do ano novo céltico em honra de seu deus Samhain.” As raizes pagãs da celebração se atribuem à celebração celta de Samhain do culto aos mortos. Se trata de uma tradiçao anterior a da invasão dos romanos (46 a.c) nas ilhas britânicas, emoldurada religião dos druidas na Inglaterra, França, Alemanha e nos paises célticos.
Sabe-se bem que pouco dessas celebrações, parece que as festividades de Samhain se muito posteriormente entre 5 e 7 de novembro (Na metade do equinócio de verão e solstício de inverno) com uma serie de festividades que duravam uma semana, finalizado com a festa dos mortos, que davam inicio ao ano novo celta. Em nesta festa, os druidas, a maneira de médiuns, se comunicavam com seus antepassados esperando ser guiados nesta vida em direção à imortalidade. Os druidas acreditavam que nessa noite em particular os espíritos dos mortos regressavam a seus antigos lares para visitar aos vivos. E se os vivos não davam comida a esses espíritos malignos, toda classe de coisas terríveis poderiam ocorrer. Se os espíritos malignos não eram recebidos com um “festin” (treat), então eles fariam travessuras más aos vivo (trick).”
Trick-or-treat, treta ou trato (origem de doce ou travessura). Os sacerdotes druidas iam de casa em casa exigindo alimentos e em alguns casos crianças e virgens para serem oferecidas em sacrifício ao seu deus Samhain, no festival da morte. Caso eram cumpridas as exigências dos sacerdotes de Samhain, era feito um trato (treat) e eles iam em paz. Se as pessoas da aldeia não cumprissem as exigências dos druidas eles lançavam uma maldição sobre a casa inteira, que segundo a qual, alguém desta família morreria neste mesmo ano. Esse era a trampo ou treta (trick).
Jack-o-lanterna (a cabeça de abóbora símbolo do Halloween): Os druidas levavam com eles um grande nabo, o qual haviam tirado o miolo, e com uma cara talhada na frente, para representar o espírito demoníaco do qual recebiam seu poder e conhecimento, o mesmo que se encarregaria de livra-los de toda maldição e iluminar seus caminhos. Este espírito se chamava “espírito familiar”. O nabo, com uma vela acendida dentro era uma lanterna para os druidas pela noite. Eles chamaram “Jock” ao espírito da lanterna.
Muitos se perguntam de como entraram essas festas na Tradição Cristã? Ora, quando Constantino se tornou Imperador de Roma, fez uma lei que declarava o Cristianismo como a religião oficial do Império. Constantino exigiu, como imperador, que cada um se disesse cristão ou enfrentariam a pena de morte.
Desde o IV século, a Igreja da Síria consagrava um dia a festejar a “Todos os Mártires”. No ano de 610 o Papa Bonifácio IV dedicou o Pantheon a título de Basílica de "Nossa Senhora e Todos os Martires Cristãos" ( o Pantheon era um antigo templo pagão dedicado a todos os deuses). A tradição Celta entrou com maior força no século VIII, quando a igreja romana estabeleceu o dia 1º de novembro como o Dia de Todos os Santos, em inglês “All Saints Day” e anteriormente “All Halows Day,” de onde deriva posteriormente a palavra Halloween, que provém de “All Hallows Eve” que significa precisamente, “Noite de Todos os Santos”. Sem engano algum, esta tradição européia se difundiu pelo mundo através dos Estados Unidos, com o desarranjo tecnológico.
A festa em Honra a Todos os Santos, inicialmente se celebrava em 13 de Maio, e foi transportada pelo papa Gregório III (741) para 1º de novembro, dia da “Dedicação” da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente.
Como festa Maior, ganhou uma Vigília Solene (31 de outubro). Esta Vigílha foi chamada pelos ingleses de “All Halow\’s Evens” (Vigílha de todos os Santos). Aqui podemos encontrar a sua origem no termo “Halloween”.
Por outro lado desde do ano 998, São Odilon, abade do monastério de Cluny (no sul da França) havia aludido a celebração do 2 de novembro, como uma festa para orar pelas almas dos fieis que haviam falecido, por isso foi chamada de “Festa dos Fieis defuntos” a qual se difundiu na França e logo em toda a Europa”.
A Igreja fora inundada com os pagãos não convertido, que eram forçados a integrar-se à Igreja Católica ou então a perder suas vidas por desafiar ao imperador. Os recéns agregados traziam consigo todas as suas práticas e idéias pagãs para o interior da Igreja, inclusive “a festa de Samhain” e exigiam que esta festa segui-se como parte integrante de suas vidas. Posto que a Igreja havia fracassado em eliminar as praticas pagãs deles, decidiram usar “ a seu modo” algumas delas, especialmente este ritual de 31 de outubro.
A cultura popular chamou a celebração de “All Hallomas” e com o passar do tempo a tarde do dia anterior à 1º de novembro começou a ser chamada de “All Hallomas Eve”, e posteriormente evoluindo pouco a pouco para se chamar “All Hallow\’s Eve”e em seguida “All Hallowed Eve”, “All Hallow E\’em” (evening), e finalmente Halloween.
A observância pagã continuou em 31 de outubro, e no dia da festa “Cristã” foi observado o 1º de novembro. O povo não celebrou seus ritos de adoração pagã aos demônios para estár “nova véspera” estabelecida pela Igreja.
Significado Oculto
A festa de Halloween, que é a festa de Samhain, todavia é hoje celebrada oficialmente pelos satanistas, ocultistas e adoradores do diabo como véspera do novo ano da Bruxaria.
As festas importantes para os satanistas, segundo a Igreja satânica relacionadas são:
2 de fevereiro: Noite das velas
21 de março: Equinócio de primavera
13 de abril: aniversario de satã
30 de abril: Inicio da estação esotérica
24 de julho: Terceira noite de tregenda. Proferem-se maldições e malefícios contra inimigos
31 de Julho: Rejeito as influencias dos malefícios
29 de setembro; Equinócio de outono
31 de outubro: Dia de satanás. Início do novo ano satânico.
21 de dezembro: primeira noite de tregenda, mistura de ritos demoníacos como de paganismo pré-cristão!
Segundo a pagina oficial da Igreja satânica, cada satanista deve se vestir com roupas de halloween no dia de sue aniversario e para certas cerimônias. Cada vez que se vestem com roupas de haloween se está participando de práticas ocultas dedicadas a satanás.
“The Satanic Bible” por Anton Szandor LaVey, acerca do hallowen diz “Se dedica que os maus espiritos, fantasmas, bruxas, feiticeiros estariam exercendo suas “artes” da forma mais fúnebre e aberta. Nesta noite, se cai, a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos se acha mais frágil. Os vivos tomam suas precauções para proteger seus lares dos poderes destas entidades enquanto que os mais jovens fazem festas, buscando benevolência nos prazeres carnais, e buscando adivinhos para que eles ajudassem a encontrar seu companheiro adequado”.
Tolerância ao Satanismo
Como se poderá esperar, não há nada de simpático neste tipo de celebrações nas quais se pretende chamar masivamente as crianças, seguramente com o proposito de despertar neles uma simpatia maior tolerando e não se questionando diante dessas praticas. Esta situação deveria chamar-nos todos nós a uma reflexão, sobre tudo considerando os terríveis acontecimentos com sangue como o assassinato de um sacerdote por parte de um jovem adepto ao satanismo.
Com nosso tradicional duplo estandarte, por uma parte se rasga vestes frente à presença de supostas “seitas satânicas” e se descrimina ou persegue a jovens metaleiros ou góticos, pois por outra parte, se alimenta profundamente a participação em toda classe de atividades relacionadas com esta festa com o apoio de fortes campanhas de marketing.
Em poucos setores grupos de padres e apoderados se tem organizado para combater a influencia do Halloween por meio da celebração do “dia de todos os Santos” o qual resgata aspectos positivos como a fantasia, mas dando um sentido oposto ao terror e morte promovida por esta tradição importada.
Fonte http://radiocristiandad.wordpress.com/2006/10/25/origen-verdadero-de-la-fiesta-de-halloween-2/#more-543
domingo, 26 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Qual desses dois altares representa a grandiosidade de Deus?
Numa igreja católica, o altar-mor é o altar principal, geralmente mais adornado, disposto em frente à entrada principal. Depois do Concílio Vaticano II os novos altares são antropocêntricos, mas os tradicionais altares, com quase 2.000 anos de tradição, são teocêntricos.http://pt.wikipedia.org/wiki/Altar
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"Separar o Tabernáculo do Altar é equivalente a separar duas coisas, as quais, por sua verdadeira natureza, devem permanecer juntas". (PIUS XII, Alocução do Congresso Litúrgico Internacional- Assis-Roma, setembro 18-23,1956).cf. Mediator Dei, 1.5. nota 28.
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Paul Claudel, certa vez, falando dos martírios, dos sacrilégios e das profanações monstruosas praticados pelos comunistas e socialistas na República espanhola (1936 a 1939), incluindo a guerra civil, escreveu esse poeta um verso famoso em que diz:
"Car autant que Dieu, le brute immonde deteste la beauté" (Porque tanto quanto a Deus, o bruto imundo detesta a beleza).
O ateu detesta a beleza, imagem da Beleza infinita de Deus.
Há um prazer satânico no profanar da beleza, no conspurcar o que é
limpo, no emporcalhar o que é puro. No aviltar o que é nobre.
Por isso que o Conc. Vat. II, de onde se originou a reforma liturgica, fez de tudo para ofusca o que é de Deus, e neste caso em particular foi o ALTAR que se tornou uma MESA indentica dos cultos protestantes.
A concepção que o altar deveria ter forma de uma mesa e o sacerdote junto a ele estar voltado para o povo, tem sua origem na reforma protestante do sec XVI que não tendo mais sacerdócio hierárquico, reduziu a Santa Missa a uma ceia comemorativa, negando que nela (quando celebrada por um sacerdote validademente ordenado) se perpetua o sacrifício de Jesus na Cruz, cujo fruto o Corpo Sagrado do Senhor recebemos na Comunhão. (livro: Santa Missa Mistério da Nossa Fé).
Cân. 1235 § 1. O altar, ou mesa sobre a qual se celebra o sacrifício eucarístico, denomina-se fixo, quando feito de tal modo que esteja ligado ao pavimento e não possa ser removido; móvel, se pode ser transportado. § 2. Convém que em toda igreja haja um altar fixo; nos demais lugares destinados às celebrações sagradas, um altar fixo ou móvel. Cân. 1236 § 1. De acordo com o costume tradicional da Igreja, a mesa do altar fixo seja de pedra e de uma única pedra natural; mas pode ser usada também outra matéria digna e sólida, a juízo da Conferência dos Bispos. Contudo, os suportes ou base podem ser feitos de qualquer matéria.
O que sustentamos é que o CDC, neste ponto, está fazendo mal às almas e, portanto, antes de segui-lo, devemos ter como parâmetro o que a Igreja sempre ensinou.
"SUMMORUM PONTIFICUM"
terça-feira, 30 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Considerações sobre a Santa Missa
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Aparicoes de Fatima 1917-ERAM TRÊS PASTORINHOS
Segue abaixo o vídeo sobre Fátima com depoimentos de testemunhas oculares.
sábado, 6 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
A Missa Nova em Questão
Resumo, em perguntas e respostas, do folheto:“A Missa Nova: Um Caso de Consciência”.Compilado sob a responsabilidade dos Padres de Campos
I– LITURGIA
1 - Que é Liturgia?
É o conjunto dos ritos prescritos pela Igreja para o exercício do culto público.
2 - Qual a origem da Liturgia católica?
Nas suas práticas fundamentais vem de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando Nosso Senhor instituiu os Sacramentos e a Santa Missa, estabeleceu os primeiros elementos do culto cristão.
3 - Qual o papel da Igreja quanto a esses ritos instituídos por Nosso Senhor?
Dado que estes ritos são essenciais, isto é, fazem a essência mesma da Santa Missa e dos Sacramentos, a Igreja, assistida pelo Espírito Santo, deve guardá-los cuidadosamente e transmiti-los. Ela pode explicitá-los, enriquecê-los com novas cerimônias e preces. Mas de maneira sempre fiel àqueles elementos essenciais.
4 - Qual é a relação que existe entre a Liturgia e a Fé?
Essa relação consiste naquele admirável e célebre princípio atribuído a São Celestino I (século V) e retomado depois por vários papas até Pio XII: “Lex orandi, lex credendi”; ele significa que a Liturgia (“lex orandi”) é estabelecida, ditada pela Fé (“lex credendi”). E, por ser a Liturgia a expressão externa da Fé, ela indica qual seja a Fé que a Igreja professava e professa. Ela é o testemunho, o escrínio da Fé.
II– LITURGIA DA MISSA
5 - Qual é o principal ato de culto?
É o Santo Sacrifício da Missa.
6 - Em que consiste em geral o sacrifício?
O sacrifício, em geral, consiste em oferecer a Deus uma coisa sensível, e destruí-la de alguma maneira, para reconhecer o supremo domínio que Ele tem sobre nós e sobre todas as coisas.
7 - Que é a Missa?
É o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos altares, sob as espécies de pão e de vinho, em memória do sacrifício da Cruz.
8 - O Sacrifício da Missa é o mesmo que o da Cruz?
O Sacrifício da Missa é substancialmente o mesmo que o da Cruz, porque o mesmo Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a Cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes seus ministros sobre os nossos altares, mas, quanto ao modo porque é oferecido, o sacrifício da Missa difere do sacrifício da Cruz, conservando todavia a relação mais intima e essencial com ele.
9 - Que diferença, pois, e que relação há entre o Sacrifício da Missa e o da Cruz?
Jesus Cristo sobre a Cruz se ofereceu derramando o seu Sangue e merecendo para nós; ao passo que sobre os altares Ele se sacrifica sem derramamento de sangue, e nos aplica os frutos de sua Paixão e Morte. Outra relação do Sacrifício da Missa com o da Cruz é que o sacrifício da Missa representa de modo sensível o derramamento do Sangue de Jesus Cristo na Cruz; porque em virtude das palavras da Consagração só o Corpo de nosso Salvador se torna presente sob as espécies de pão, e sob as espécies de vinho só o seu Sangue; entretanto, pela concomitância natural e pela união hipostática, está presente, sob cada uma das espécies, Jesus Cristo todo inteiro, vivo e verdadeiro.
10 - Para que fins se oferece o Santo Sacrifício da Missa?
Oferece-se o Sacrifício da Missa a Deus:
1) para honrá-Lo como convém, e sob este ponto de vista o sacrifício é latrêutico;
2) para Lhe dar graças pelos seus benefícios, e sob este ponto de vista o sacrifício é eucarístico;
3) para aplacá-Lo e dar-Lhe a devida satisfação pelos nossos pecados, para sufragar as almas do Purgatório, e sob este ponto de vista o sacrifício é propiciatório;
4) para alcançar todas as graças que nos são necessárias, e sob este ponto de vista o sacrifício é impetratório.
11 - Quem oferece a Deus o Santo Sacrifício da Missa?
O primeiro e principal oferente é Jesus Cristo, e o sacerdote é o ministro que em nome de Jesus Cristo oferece este sacrifício ao Eterno Padre.
12 - Que se entende por liturgia da Missa?
Entende-se o conjunto de cerimônias e preces que acompanham a Missa. O mesmo que rito da Missa.
13 – Como se desenvolveu a liturgia da Missa?
Nosso Senhor instituiu a liturgia da Missa, nos seus elementos essenciais, na Quinta-feira Santa. Essa liturgia primitiva já continha os principais dogmas eucarísticos: Presença Real de Nosso Senhor, Sacerdócio hierárquico, Transubstanciação, caráter sacrifical da Missa. O rito essencial usado por Nosso Senhor já continha a expressão dessas verdades necessariamente incluídas na Missa. Desde o século I, ainda com os apóstolos e seus sucessores imediatos, as palavras e gestos de Nosso Senhor foram enriquecidos com novas orações e cerimônias, sempre fiéis ao rito essencial. No século IV havia quatro principais liturgias da Missa: o rito de Antioquia, o rito de Alexandria, o rito romano e o rito galicano. A partir do século V, porém, foi-se cristalizando a unificação dos ritos conforme o modelo romano ou latino, que dessa época em diante não sofreu mais nenhuma alteração expressiva. No século XVI, São Pio V restaurou e codificou, tornando obrigatório, o rito romano tradicional. [Ressalte-se, contudo, como se verá mais abaixo, que o mesmo São Pio V permitiu a vigência dos ritos que tivessem, então, mais de duzentos anos, como o melquita, o maronita, o milanês, o toledano etc. (N. dos Ed.).] Daí por diante, até o Papa João XXIII, vigorou sempre esse rito da Missa codificado por São Pio V.
14 - No decurso dos séculos, os hereges procuraram difundir seus erros através da liturgia da Missa?
Os hereges de todos os tempos compreenderam que a melhor maneira de modificar a fé é mudar a liturgia. Por isso, sempre agiram assim, desde o século II com os gnósticos, e depois com os eutiquianos, os iconoclastas, os albigenses e os valdenses, e sobretudo com a mais revolucionária das heresias, o protestantismo, no século XVI. O fato de haver certa liberdade em matéria litúrgica até São Pio V facilitava a difusão dessas heresias.
15 - Quais foram os principais erros protestantes a respeito da Missa?
Negação do caráter sacrifical propiciatório da Missa, do sacerdócio hierárquico do Padre, da Presença Real de Nosso Senhor pela Transubstanciação. A Missa passou a ser para eles uma mera comemoração da Ceia, e nesse sentido revolucionaram toda a liturgia da Missa.
16 - Qual foi a reação da Igreja aos erros protestantes?
A reação veio como Concilio de Trento, infalível, que reafirmou e definiu a doutrina católica e anatematizou os hereges protestantes e suas doutrinas. No campo litúrgico o Concílio determinou a restauração do Missal Romano. A restauração foi realizada pouco depois do Concílio por São Pio V, na Bula Quo primum tempore (19 de julho de 1570).
17 - Que contém a Bula Quo primum tempore?
Na Bula, um dos documentos mais solenes da Igreja, São Pio V:
a) codifica a Missa conforme o Missal Romano tal qual existia antes dele, não compõe uma Missa nova;
b) obriga todos os Padres de rito latino a celebrar conforme este Missal, autorizando, todavia, os ritos com mais de 200 anos de uso em certas regiões;
c) concede um privilégio-indulto nos seguintes termos. “Em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer igreja, se possa, sem restrição, seguir este ‘Missal’, com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre”;
d) conclui, decretando que a ninguém absolutamente seja permitido infringir as prescrições da Bula, e que se alguém, por temerária audácia, ousar atentar contra essas disposições incorrerá na indignação de Deus e dos santos Apóstolos Pedro e Paulo.
18 - A Bula Quo primum tempore é, então, válida perpetuamente?
Sim. Três características confirmam esta perpetuidade da Bula:
a) a finalidade da Bula: para que haja um Missal idêntico que, pela unidade da oração pública, proteja a unidade da Fé;
b) o método de estabelecimento: não foi nenhuma fabricação artificial, nenhuma reforma radical, mas a restauração do Missal Romano primitivo, da Missa da Tradição;
c) os autores: um Papa avocando toda a sua Autoridade Apostólica, em conformidade exata com o voto expresso por um Concílio Ecumênico infalível, o Concílio de Trento, em conformidade com a Tradição ininterrupta da Igreja Romana, e, enfim, quanto às partes principais do Missal, em conformidade com a Igreja Universal. A reunião dessas características nos assegura que nenhum Papa jamais poderá licitamente ab-rogar a Bula de São Pio V, mesmo admitindo que o possa fazer validamente, isto é, sem trair o depósito da Fé.
19 - Os Papas posteriores a São Pio V respeitaram essas prescrições?
Sim, mesmo fazendo os acréscimos acidentais exigidos, os Papas tiveram o máximo cuidado em conservar o rito da Tradição da Igreja codificado por São Pio V, exceto o Papa Paulo VI.
Este Papa promulgou uma nova Missa, “Novus Ordo Missae”, em 1969, após o Concílio Vaticano II.
III– A MISSA NOVA
20 - A Missa nova é, como a tradicional, um verdadeiro testemunho da Fé católica?
Respondo com as palavras do próprio Cardeal Ratzinger aos membros da Fraternidade São Pedro em Wigratzbad: “A reforma litúrgica não foi feita em continuidade com o legítimo desenvolvimento da expressão da Fé, mas em espírito de ruptura (...) ela apareceu como um sistema de novidades, portanto nocivo e perigoso para a solidez da Fé, sobretudo da maneira como foi aplicada, (...) o rito tradicional, ao contrário, é uma muralha de defesa para a Fé (cf. Boletim da Fraternidade São Pio X na França, maio/90). E com o Cardeal Silvio Oddi: “Tenho a impressão de que as pessoas escolhidas para efetuar todas essas reformas litúrgicas não estavam muito preocupadas com a pureza do dogma e da doutrina. Tentaram apresentar as coisas para agradar a alguém, por uma errônea concepção ecumênica” (30 Dias, julho/91). A Missa nova foi feita por uma comissão de que faziam parte seis pastores protestantes, e foi impregnada do espírito do Concílio Vaticano II, isto é, um espírito ecumênico de aceitação de todas as religiões, de adaptação ao mundo moderno. Pela mentalidade ecumênica, sobretudo para não chocar os protestantes, a Missa nova atenua (a Missa tradicional acentua) os principais dogmas incluídos na Santa Missa: Sacrifício propiciatório, Sacerdócio hierárquico, Presença Real e Transubstanciação.
IV– MISSA NOVA E SACRIFÍCIO PROPICIATÓRIO
21 - Qual a diferença entre a doutrina católica e a protestante sobre a Missa como Sacrifício?
A doutrina católica ensina que a Missa é um verdadeiro sacrifício de caráter propiciatório: que pode ser oferecido pelos vivos, em expiação dos pecados, e pelos defuntos, em alívio das penas. Para o protestante a Missa não é sacrifício propiciatório, mas apenas lembrança da última Ceia do Senhor; quando muito o protestante admite um sacrifício de ação de graças.
22 - E a Missa nova exprime de maneira clara o caráter propiciatório do Santo Sacrifício?
A Missa nova é equívoca quanto ao caráter propiciatório do Santo Sacrifício. Verificamos isso em vários pontos.
a) A “Institutio” (documento que prescreve as novas cerimônias e preces da Missa), nas diversas passagens em que fala de sacrifício, só faz uma referência a seu caráter propiciatório. Pelo contrário, essas passagens se referem continuamente à Missa como sacrifício de louvor, ação de graças e comemoração do sacrifício da Cruz.
b) Além disso, usa expressões que acabam pondo na sombra o caráter sacrifical e propiciatório, pela insistência exagerada no princípio — em si incontestável — de que na Missa há um banquete do Corpo e Sangue de Jesus.
c) No texto da Missa foram supressas várias orações que marcavam o caráter propiciatório. É o caso do Ofertório, que era um dos principais elementos distintivos entre a Missa católica e a Ceia protestante. (Lutero suprimiu o Ofertório como a uma abominação). Na Missa nova o Ofertório perde suas características tradicionais e se reduz a simples apresentação de dons. Foram supressas as orações “Suscipe sancte Pater” e “Offerimus tibi Domine”, que exprimiam de maneira admirável o caráter propiciatório.
d) Essas orações tradicionais foram substituídas por outras, que não fazem a mínima referência ao sacrifício por nossos pecados. Ao contrário, contêm expressões equívocas como: “far-se-á para nós o pão da vida e bebida espiritual”, que insinuam ser a Missa mera alimentação espiritual.
23 - Mas estes aspectos da Missa: alimento espiritual, sacrifício de louvor, não são verdadeiros?
São verdadeiros, mas o Concílio de Trento declarou que não são suficientes para o conceito católico adequado de Missa, e lançou o seguinte anátema: “Se alguém disser que o Sacrifício da Missa é somente de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício consumado na Cruz, mas que não é propiciatório (...) seja anátema” (D. 1743 e 1753) . O Concílio de Trento foi infalível, suas definições são irrevogáveis.
A Missa nova, no mínimo, atenua o aspecto propiciatório, favorecendo assim a mentalidade protestante.
V– MISSA NOVA E PRESENÇA REAL
24- Qual a diferença entre a doutrina católica e a protestante a respeito da Presença Real de Jesus na Eucaristia?
A Presença Real é um dos dogmas em que a seita protestante mais se distancia da doutrina católica. Segundo a doutrina católica, na Santa Missa Jesus se torna presente, de modo físico, real e permanente, em virtude das palavras da Consagração, com seu verdadeiro Corpo e Sangue. Para a seita protestante não há Presença Real, mas meramente espiritual.
25 - E a nova Missa é um testemunho de fé na Presença Real?
Não, a nova Missa favorece o erro protestante:
a) pela supressão de quase todos os sinais de Adoração e outras prescrições do Missal tradicional que tinham a finalidade de expressar a fé na presença Real: reduziu as genuflexões para apenas três; aboliu a purificação dos dedos do sacerdote no cálice, a preservação dos mesmos dedos do contato profano após a Consagração, a purificação dos vasos sagrados durante a Missa, o uso da pala para proteger o cálice; reduziu as toalhas do altar a apenas uma; eliminou as antigas e reverentes prescrições para o caso de queda da Hóstia, que foram reduzidas apenas à prescrição de que seja tomada do chão com reverência;
b) pelo ambíguo paralelo feito na “Institutio” entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, como se fossem espécies do mesmo gênero: “A Missa consta de duas partes: a liturgia da palavra e a eucarística, que estão de tal maneira unidas, que fazem um só ato de culto” (n. 8). Isso leva a pensar, como os protestantes, que a presença de Jesus é apenas espiritual e transitória;
c) a “Institutio” permite também interpretar, conforme os protestantes, que Jesus se torna presente na Missa por causa da reunião dos féis, e que o povo reunido exerce a função ativa para que Cristo se torne presente na Eucaristia: “Na Missa, ou Ceia dominical, o povo de Deus se reúne, sob a presidência do sacerdote que faz as vezes de Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício eucarístico. Por isso, dessa local reunião (do povo de Deus) vale eminentemente a promessa de Cristo: ‘Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles’ (Mt 18, 20). Pois, na celebração da Missa, na qual se perpetua o sacrifício da Cruz, Cristo está realmente presente no povo reunido em seu nome, na sua palavra, na pessoa do ministro, e também substancialmente...” (n. 7);
d) na liturgia tradicional, o Sacrário é o centro das atenções numa igreja: deve estar instalado de modo inamovível no centro do altar-mor. Na nova liturgia o altar tem preferência sobre o Sacrário, e este deve ficar de lado ou numa capela à parte. Essa nova disposição concorre para extenuar a fé na Presença Real e se aproxima da doutrina protestante de que Cristo só está presente na Eucaristia transitoriamente, no momento da comunhão.
VI– MISSA NOVA E TRANSUBSTANCIAÇÃO
26 - Que é a Consagração?
É a renovação, por meio do sacerdote, do mistério operado por Jesus Cristo na última Ceia, quando mudou o pão e o vinho no seu Corpo e no seu Sangue adorável, por estas palavras: Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue.
27- Como é chamada pela Igreja essa conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo?
É chamada Transubstanciação.
28 - Qual a diferença entre a doutrina católica e a protestante a respeito da Consagração e da Transubstanciação na Missa?
A doutrina católica ensina que são as palavras da Consagração, pronunciadas pelo sacerdote, que tornam Jesus presente. A doutrina protestante, ao contrário, diz que é a fé dos assistentes que realiza certa presença de Cristo. A doutrina católica ensina que a Consagração realiza a total conversão de toda a substância do pão e de toda a substância do vinho no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor: é a Transubstanciação. A doutrina protestante ensina que não há Transubstanciação, mas mera presença espiritual, e que a consagração é apenas narrativa da Ceia.
29 - E a Missa nova quanto ao dogma da Consagração e Transubstanciação?
Várias mudanças na Missa nova fazem-na equívoca neste ponto.
1) Na Missa tradicional a Consagração é pronunciada em tom intimativo, de quem realiza uma ação pessoal; da mesma maneira que o Padre diz “eu te batizo”, “eu te absolvo”, ele diz também “isto é o meu corpo”; o Padre empresta a voz a Cristo. Esse modo intimativo fica bem claro na Missa tradicional pela separação nítida dos caracteres tipográficos e pela pontuação que marcam o final da narrativa e o começo da fórmula consecratória (consultar o Missal). Na Missa nova dá-se o contrário: palavras que fazem parte da narrativa iniciam a fórmula consecratória, e com isso o modo narrativo atinge também a fórmula, dando a entender que tudo é narrativa da Ceia, conforme a doutrina protestante. Assim, o Padre é levado a não interromper a narração da Ceia e a pronunciar as palavras da Consagração no mesmo modo narrativo e sem separá-las das palavras que a precedem. As palavras não são de Cristo, são do Padre, como acontece em qualquer narração.
2) Na Missa tradicional, após a Consagração, tendo nas mãos Nosso Senhor, o Padre genuflete e adora, e só depois o povo adora. Na Missa nova o Padre, sem adorar, apresenta a Hóstia à assistência, que igualmente permanece de pé, e só depois é que o Padre genuflete. Suprime-se assim um gesto natural de adoração que manifesta a fé na Presença Real em virtude das palavras da Consagração, e favorece-se a doutrina protestante de que a presença de Jesus Cristo é fruto da fé da assembléia. O católico diz: Eu creio porque Jesus está presente. O protestante diz: Jesus está “presente” porque eu creio. Na Missa tradicional só a versão católica é possível. Na Missa nova a interpretação protestante também tem cabimento.
3) Na Missa tradicional há uma expressão incluída na Consagração do cálice que manifesta claramente a fé católica: “mysterium fidei”; é a confissão imediata da fé na Transubstanciação: mistério de fé é o que as palavras da Consagração realizam naquele momento. Na Missa nova essa expressão foi deslocada. Só depois de ter elevado e repousado o cálice e feito a genuflexão, é que o Padre diz em voz alta para o povo: “Eis o mistério da fé”. O que mais uma vez torna possível a interpretação protestante de que é a fé dos assistentes o que faz Cristo presente.
4) Na Missa nova foi acrescentada, logo após a Consagração, uma aclamação que termina com a expressão “até que venhais”. Palavras de São Paulo que se aplicam à última vinda de Jesus no fim do mundo. Ora, tais palavras, pronunciadas logo após a Consagração, levam a pensar que de fato Jesus não está presente, não acaba de vir.
5) A “Institutio” não usa sequer uma vez o termo “Transubstanciação”. O Papa Pio VI (1794) condenou a proposição 29 do Sínodo de Pistóia pelo simples motivo de que, embora desse a definição exata, não citava o nome “Transubstanciação”, o que “favorecia os hereges”.
VII– MISSA NOVA E SACERDÓCIO HIERÁRQUICO
30 - Qual a diferença entre a doutrina católica e a doutrina protestante a respeito do sacerdócio?
A doutrina católica ensina que o sacerdócio é hierárquico, isto é, o Padre tem poderes que o leigo não tem. A doutrina protestante diz que não existe sacerdócio hierárquico, o sacerdócio é comum a todos os fiéis pelo título do batismo. Para o protestante, quem celebra é o povo, o sacerdote (pastor) apenas preside a reunião comemorativa da ceia.
31 - A Missa nova deixa clara a doutrina do sacerdócio hierárquico?
A Missa nova é equívoca também neste ponto, porque:
1) O n. 7 da “Institutio” afirma claramente que o agente da celebração é o povo, não Nosso Senhor ou o sacerdote (vide pergunta n. 25 c.).
2) Na Missa nova, a Prece Eucarística II afirma que “Deus não deixa de reunir o povo para oferecer a oblação pura...”, o que leva a pensar, como os protestantes, que o elemento indispensável para a celebração é o povo.
3) Na Missa nova há um só Confiteor, recitado em comum pelo Padre e pelo povo, ao mesmo tempo, já não marcando, como na Missa tradicional, a distinção entre o Padre e o povo (Lutero também fizera o mesmo).
4) O n. 10 da “Institutio” qualifica de “orações presidenciais” aquelas que o Padre diz em nome do povo. E declara que a Prece Eucarística é oração presidencial. Ora, na Prece Eucarística da nova Missa está a Consagração. Portanto, a Consagração é dita em nome do povo. Além disso, o n. 12 da “Institutio” diz que a natureza das partes presidenciais exige que sejam pronunciadas em voz alta e distinta e ouvidas atentamente por todos. E o próprio Missal manda que o celebrante pronuncie as palavras da Consagração em voz alta.Logo, na nova Missa a Consagração é oração presidencial, que o Padre diz principalmente em nome do povo e não “in persona Christi”.
5) Na nova Missa a posição do Padre é minimizada:
a) pela maneira de celebrar “versus populum”, como presidente da assembléia;
b) pelo desaparecimento ou uso facultativo de muitos paramentos;
c) pela multiplicidade de ministros no altar, como leitores, comentadores, ministros da Eucaristia etc.
32 - O que é de acordo com a doutrina católica: o altar orientado na sua forma tradicional ou o altar “versus populum”?
Respondo novamente com o cardeal Ratzinger: “O altar ‘versus populum’ está fora de lugar, porque a liturgia não é uma autocelebração da comunidade, mas está orientada para o Senhor, de modo que o olhar comum, seja do sacerdote, seja de cada fiel, é para o Senhor” (entrevista ao jornal Sabato, 24/4/1993). E com o liturgista J. A. Jungmann, in Missarum Sollemnia: “Se a Missa fosse apenas uma liturgia didática e uma celebração de comunhão, seria oportuno que o sacerdote se voltasse para o povo; mas bem diverso é o caso, sendo ela, antes de tudo, adoração a Deus e oblação do Sacrifício à Divindade”.
33 - Por que na Missa tradicional a Consagração é em voz baixa?
Porque a voz baixa marca bem a Consagração como ação exclusivamente sacerdotal, realizada “in persona Christi”. É tão importante este detalhe, que o Concílio de Trento lançou um anátema: “Se alguém disser que deve ser condenado o rito da Igreja Romana pelo qual parte do Cânon e as palavras da Consagração são proferidas em voz baixa (...) seja anátema” (Denz. 1759).
VIII – A MISSA NOVA E OS PROTESTANTES
34 - Seis pastores protestantes participaram da elaboração da nova Missa. O resultado agradou aos protestantes?
Sim, há várias declarações de pastores e “teólogos” protestantes demonstrando satisfação com a nova Missa de Paulo VI, e muitos deles já participaram de concelebrações com Padres. Eles afirmam que na nova Missa nada mais há que possa perturbar o evangélico; que teologicamente é possível celebrar a Ceia protestante com as novas orações da Missa; que as novas preces eucarísticas abandonaram a falsa perspectiva de um sacrifício oferecido a Deus; que a maior parte das reformas desejadas por Lutero existe agora na Missa católica etc.IX
– MISSA NOVA E TRADUÇÕES
35 - A Missa nova é celebrada em vernáculo. Essas traduções são fiéis ao texto original?
Não só a versão portuguesa mas as versões de modo geral foram todas tendenciosas, no mesmo sentido equívoco da Missa nova. Todas essas versões confirmam a tendência heretizante da Missa nova. Assim, na versão portuguesa oficial encontramos:
a) “semper Virginem Mariam” traduzido por Virgem Maria;
b) “et cum spiritu tuo” traduzido por ele está no meio de nós;
c) “meum ac vestrum sacrificium” traduzido por nosso sacrifício;
d) “vita aeterna” traduzido por vida;
e) “pro multis” traduzido por “por todos”.
36 - Há algum erro teológico nessa tradução “pro multis” = por todos?
Essa tradução ocorre nas palavras da Consagração do vinho e importam em grave erro teológico. Consultemos o Catecismo Romano: “As palavras que se ajuntam ‘por vós e por muitos’ foram tomadas uma de São Mateus, outra de São Lucas. A Santa Igreja, guiada pelo Espírito de Deus, coordenou-as numa só frase, para que exprimissem o fruto e vantagem da Paixão. “De fato, se consideramos sua virtude, devemos reconhecer que o Salvador derramou o Sangue pela salvação de todos os homens. Se atendemos, porém, ao fruto que os homens dele auferem, não custa compreender que sua eficácia se não estende a todos, mas só a ‘muitos’ homens. “Dizendo, pois, ‘por vós’, Nosso Senhor tinha em vista quer as pessoas presentes, quer os eleitos dentre os judeus, como o eram os discípulos a quem falava, com exceção de Judas. “No entanto, ao acrescentar ‘por muitos’, queria aludir aos outros eleitos, fossem judeus ou gentios. Houve, pois, acerto em não dizer ‘por todos’, visto que o texto só alude aos frutos da Paixão, e esta surtiu efeito salutar unicamente para os escolhidos.”
X – OBJEÇÕES
1 - A “Institutio” afirma também a doutrina tradicional. Ora, os textos eventualmente confusos devem ser interpretados pelos claros; os textos aparentemente incorretos pelos corretos. O documento no seu todo é bom. Essa norma de interpretação só é correta e aplicável quando as passagens confusas, suspeitas e incorretas ocorrem apenas uma vez ou outra, à maneira de lapso; quando as passagens confusas, suspeitas e incorretas são numerosas, as regras de interpretação são outras. E, se as passagens confusas, suspeitas e incorretas, além de numerosas, formam um sistema de pensamento, a citada regra de interpretação não vale, mas aplica-se a regra oposta: ou seja, pode-se perguntar se não são os textos corretos que devem ser interpretados à luz dos confusos, suspeitos e incorretos.
2 - A Missa de São Pio V foi ab-rogada pelo Papa Paulo VI. Portanto ninguém pode celebrá-la por conta própria. A legislação da Igreja, o Direito Canônico, só considera como abolidos os costumes e indultos mais que centenários, quando explicitamente indicados na ab-rogação. Ora, isso nunca aconteceu com o privilégio-indulto de São Pio V. A simples substituição feita por Paulo VI do Missal de São Pio V pelo seu não é suficiente para uma válida ab-rogação do Missal de São Pio V. Além disso, essa substituição foi mais do que ilegítima, porque pôs em lugar da Missa católica uma Missa equívoca e heretizante.
3 - O Papa pode inovar os ritos da Missa. Ora, foi justamente isso o que fez Paulo VI.O Papa pode inovar, isto é, enriquecer a Liturgia da Missa, mas não pode destruir e subverter na sua essência o rito da tradição apostólica; sobretudo se se considera o estreito nexo, já explicado, entre a liturgia e a Fé (“Lex orandi, lex credendi”). O Papa não pode mudar a Fé. É o que ele estaria fazendo ao fabricar uma liturgia contrária à Fé. Os hereges mudaram a fé através das inovações litúrgicas.
4 - Os Papas são iguais em poderes. Portanto, o que um fez, o outro o pode desfazer. Os Papas são iguais em poderes, em razão do seu oficio, enquanto Papas; mas nas questões sobre as quais emitem definições, em razão da matéria, eles não podem definir livremente sobre todas as matérias, pois estão ligados pela Sagrada Escritura, pela Tradição e pelas definições já proferidas pela Igreja. Ora, a Missa nova de Paulo VI vai contra as definições já proferidas pela Igreja, por exemplo, no Concílio de Trento. Dois cardeais, Ottaviani e Bacci, escreveram, em 1969, a Paulo VI dizendo justamente isto, que a Missa nova representa um impressionante afastamento da doutrina católica da Santa Missa, tal qual foi formulada no Concílio de Trento.
5 - Mas não é o Papa quem define o que está ou não conforme a Tradição?
Sim, o Papa é o intérprete da Tradição, mas a Tradição não está ao sabor de cada Papa. A ela até o Papa está ligado. O Papa não pode entrar em contradição com ela. O poder do Papa é supremo, não ilimitado. Ora, as verdades contidas na Missa já foram definidas pela Igreja, são verdades contidas nas Escrituras e fazem parte da Tradição. Portanto, os Papas estão ligados a essas verdades, não podem contradizê-las, nem mesmo expressá-las equivocamente.
6 - A nova Missa foi promulgada por um Papa para a Igreja toda. Se ela é equívoca, então a Igreja falhou. Em primeiro lugar, a Igreja toda não aceitou a nova Missa. Desde sua promulgação em 1969 até hoje, não deixou de haver uma séria resistência, por parte de milhares de fiéis, Padres, vários Bispos e até Cardeais, como Ottaviani e Bacci. Em segundo lugar, não está em caso a infalibilidade do Papa e da Igreja, porquanto, nas leis litúrgicas, mesmo universais, o Papa e a Igreja não empenham necessariamente e sempre a infalibilidade. O próprio Paulo VI afirmou que o novo Missal não levava a nota da infalibilidade: “O rito e a respectiva rubrica por si não são uma definição dogmática; são susceptíveis de uma qualificação teológica de valor diverso segundo o contexto litúrgico a que se referem” (Discurso de 19 de nov. de 1969). Soma-se a isso o fato de que a primeira edição do Missal de Paulo VI continha um erro tão explícito no n. 7 da “Institutio”, que o Papa foi obrigado a mandar revê-lo. Ora, o que é infalível não pode ser passível de revisão.
7 - O Papa impôs a nova Missa. Quem a rejeita peca por desobediência. A obediência cega não escusa a responsabilidade daquele que obedece. Se aquele que manda ultrapassa o âmbito de seu direito de mandar, não há ordem, mas abuso de poder. A um abuso de poder corresponde ao súdito não o dever da obediência, mas o dever da resistência. O papa não tem poder de mudar a Fé. São Roberto Belarmino diz que, “assim como é lícito resistir ao Pontífice que agride o corpo, assim também é lícito resistir ao que agride as almas (...) ou, sobretudo, àquele que tentasse destruir a Igreja”. E essa doutrina é também de Santo Tomás e de vários outros santos e doutores da Igreja. O Papa Leão XIII ensina: “Desde que falta o direito de mandar ou que o mandato é contrário à reta razão, à lei eterna, à autoridade de Deus, então é legítimo desobedecer aos homens a fim de obedecer a Deus” (Libertas praestantissimum).
8 - Rejeitar a nova Missa não é fazer um cisma? Permanecendo fiel à Tradição, não se pode cair em cisma, nem na heresia. É na novidade que há perigo de heresia e cisma. Além disso, só há cisma quando se rejeita a autoridade do Papa, ou se recusa submissão aos preceitos da Igreja, ou se rejeita a comunhão com os membros da Igreja. A recusa a obedecer a um ato do Papa, de si, não envolve cisma. Mas nem isso há, no nosso caso. A nossa resistência é justamente por obediência aos preceitos da Igreja e do Magistério dos Papas. Nós reconhecemos perfeitamente a autoridade do Papa atual sobre toda a Igreja. Outrossim, um rompimento com os costumes fundados em Tradição Apostólica, sobretudo em matéria de culto, envolve cisma. Suárez diz que o Papa poderia ser considerado cismático se “quisesse subverter todas as cerimônias fundadas em tradição apostólica”.
9 - O Papa João Paulo II autorizou a Missa tradicional, mediante Indulto de 3 de outubro de 1984. Por que não aceitar a Missa conforme este indulto?
a) Indulto e um privilégio concedido pelo Papa outorgando uma faculdade contra ou além da lei geral. Portanto, o que não está interditado por lei geral não pode ser objeto de indulto. Ora, o Indulto concedido por São Pio V, destinado a proteger o sacerdote contra uma eventual interdição da Missa tradicional, nunca foi ab-rogado validamente. A Missa tradicional não está, portanto, interditada. Logo, ela não pode ser objeto de novo Indulto. Aceitar esse novo indulto seria reconhecer que a Missa tradicional fora válida e licitamente interditada por Paulo VI, o que em consciência não se pode admitir.
b) Além disso, o Indulto de João Paulo II estabelece uma condição que vai contra a consciência católica: obriga a aceitar a legitimidade doutrinária da Missa nova:“Conste publicamente, sem ambigüidade alguma, que o referido sacerdote e os respectivos fiéis (que usarem do indulto) não compartilham em nada a atitude daqueles que põem em dúvida a legitimidade e exatidão doutrinária do Missal romano promulgado pelo Romano Pontífice Paulo VI, em 1970” (Epist. Quatuor ab hinc annos, 3/10/1984).
10 - Por que a Missa em latim, língua desconhecida da maioria dos fiéis? Já demonstramos haver um estreito vínculo entre a Liturgia e a Fé: “Lex orandi, lex credendi”. O culto sai do dogma como a flor da sua haste. Por isso, quanto mais as fórmulas litúrgicas forem fixas, invariáveis, mais próprias serão para conservar na sua integridade o depósito da fé. Para isso contribui o latim, língua não usada vulgarmente. Ao contrário, o emprego do vernáculo serviria às seitas na difusão de seus erros. Os ataques contra a língua latina na liturgia vieram sempre da parte dos hereges e cismáticos: protestantes, jansenistas, velhos católicos... Além disso o latim foi consagrado por aquela inscrição misteriosa da Cruz e por um uso multissecular na Igreja; é a língua da Tradição. O Concílio de Trento anatematizou aqueles que afirmam que “só se deve celebrar a Missa em língua vulgar” (Denz. 1759).E o Papa Pio VI, na Bula Auctorem fidei, condenou as proposições jansenistas que propunham a língua vulgar na liturgia como “falsas, temerárias, perturbadoras da ordem prescrita para a celebração dos mistérios, ofensivas aos ouvidos pios, contumeliosas para com a Igreja, favorecedora dos hereges” (prop. 33 e 66).
11 - Mas o vernáculo não facilita a participação dos fiéis na Missa?
A Missa não é uma aula de religião, é um sacrifico, um mistério. Assim o latim, língua desconhecida, misteriosa, chama justamente a atenção dos fiéis para o mistério que se realiza sobre o altar. Portanto, longe de ser um obstáculo à participação, o latim a favorece. A melhor maneira de participar da Missa é unir-se às intenções de Nosso Senhor. Os fiéis que querem um maior conhecimento das cerimônias podem recorrer ao Missal ou a manuais de explicação. Mas a simples tradução dos textos litúrgicos em nada contribui para uma piedosa participação, dado que estes textos, tirados quase sempre das Escrituras, são, às vezes, de difícil compreensão.
12 - “A modalidade de receber a comunhão sobre a língua ou na mão é uma modalidade que variou com os tempos e que não se opõe de modo algum ao respeito devido ao Santíssimo Sacramento” (palavras do cardeal Agostinho Mayer). Respondemos com o Courrier de Rome: “A modalidade de receber a Santa Comunhão, sem dúvida alguma, variou com o tempo, mas ela não mudou, como parece supor o cardeal Mayer, a ponto de passar, nas diferentes épocas, de modo indiferente, da comunhão na mão à comunhão sobre a língua e vice-versa. A mudança foi em toda a parte num sentido único: da comunhão na mão passou-se à comunhão sobre a língua; foi uma mudança irreversível, aprovada como uma disciplina universal da Igreja; passou-se à comunhão sobre a língua como uma prática mais segura, mais digna e mais conveniente com a doutrina católica sobre a Eucaristia e o Sacerdócio... Ora, até que se prove o contrário, o retorno do melhor ao pior não se chama simples mudança, mas regresso, e o regresso na disciplina eucarística, neste caso, comporta a multiplicação de profanações e sacrilégios”. O Concílio de Trento, Sess. XIII, c. 8, determina: “Na comunhão sacramental, foi sempre costume na Igreja que os leigos recebessem a comunhão do sacerdote (...) este costume, como proveniente de Tradição apostólica, deve ser conservado com todos os direitos”. O Catecismo do Concílio de Trento também ensina: “Devemos ensinar que só aos sacerdotes foi dado o poder de consagrar a Sagrada Eucaristia e distribuí-la aos cristãos. Sempre foi praxe na Igreja que o povo fiel recebesse o Sacramento pelas mãos dos sacerdotes (...). Assim definiu o santo Concílio de Trento, e determinou que esse costume devia ser religiosamente conservado, por causa de sua origem apostólica e porque Cristo Nosso Senhor nos deu o exemplo, quando consagrou seu Corpo Santíssimo, e por suas próprias mãos O distribuiu aos Apóstolos” (II-IV, 65).
13 - Se a Missa nova é heretizante, 25 anos de uso deveriam confirmar essa tendência. Sim, os frutos da Missa nova confirmam plenamente que ela é heretizante. As autoridades eclesiásticas estão hoje alarmadas com o impressionante crescimento das seitas no mundo todo; na América Latina fala-se em 400 católicos por hora aderindo a elas. Ora, esses católicos que apostatam não assistiam à Missa tradicional, e sim à Missa de Paulo VI. Pois são raríssimos os casos de apostasia, para as seitas, de católicos que assistem à Missa tradicional.Pesquisas realizadas em várias partes do mundo constatam que atualmente se torna cada vez mais irrisório o número de católicos que assistem à Missa. Pesquisa de O Globo de 17/5/92 revela que apenas 58,8% dos católicos brasileiros se dizem praticantes, e destes “praticantes” somente 32% vão à Missa. Os escândalos e profanações se multiplicam cada dia nas celebrações da Missa nova, sobretudo com o rito da comunhão na mão; poucos hoje acreditam na Presença Real, quase ninguém ouviu jamais falar em Transubstanciação.
14 - A conseqüência de toda essa argumentação é que a Missa nova é inválida? De si, a Missa nova não é inválida, pois salva a fórmula essencial. Mas seu texto, como vimos, sugere que o Padre celebre invalidamente, pois induz à narrativa da Ceia e não à ação pessoal, “in persona Christi”.Ela é ambígua, equívoca, heretizante (que favorece a heresia). Ora, a Igreja, assistida pelo divino Espírito Santo, nunca propõe nada de ambíguo, equívoco ou heretizante para seus filhos. Isso seria contra a própria natureza salvífica da Igreja. Portanto, a nova Missa não vem da Igreja, mas dos homens da Igreja que foram infiéis à assistência do Espírito Santo e permitiram, como outrora o Papa Honório I, “que fosse maculada a fé imaculada”.
Fonte: www.santotomas.com.br
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Festa gloriosa de São Pio X
Viva o Papa São Pio X!
sábado, 23 de agosto de 2008
SANTA MISSA DIA 31/08/2008 AS 16H00
ACESSE O VIDEO DE DIVULGAÇÃO DA SANTA MISSA
CONVIDEM SEUS FAMILIARES E AMIGOS
http://br.youtube.com/watch?v=bCOvS6l-dHA
POR QUE
AMAMOS, CONSERVAMOS E PREFERIMOS
A MISSA TRADICIONAL?
Por saudosismo e sentimentalismo ou por um motivo mais sério e profundo?
Alguns dos motivos :
- A mais precisa expressão da nossa Fé;
- RESPEITO PROFUNDO E ADORAÇÃO AO SS CORPO DE JESUS;
- Riqueza e solenidade dos ritos, maior precisão e rigor nas rubricas (não dando espaço a “ambigüidades,, criatividades, adaptações, reduções e instrumentalizações”, como lamenta o Papa – Ecclesia de Eucharistia, n. 10, 52, 61);
-Senso do sagrado, precisão nas fórmulas das orações, reverencia, humildade;
-A MISSA DOS SANTOS E MÁRTIRES;
-A COMUNHÃO DE JOELHOS E NA BOCA
-FIÉIS USANDO TRAJES DIGNOS, COM ORIENTA A SANTA MADRE IGREJA
-E O MAIS IMPORTANTE É QUE JAMAIS SE PARECERÁ COM CULTOS PROTESTANTES, COMO PODEMOS PRESENCIAR EM VÁRIAS IGREJAS, PORQUE TEM MÚSICA E LINGUAGEM PRÓPRIA, TEM O VERDADEIRO SACRIFÍCIO DE CRISTO.
E MUITOS OUTROS MOTIVOS...
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Ridicularizarão ao Imaculado Coração de Maria
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Perguntas e Respostas
R: São determinações pontifícias, cujas normas deverão ser implementadas com força de decreto pontifício:
"Tudo quanto temos estabelecido com estas cartas apostólicas em formas de Motu Próprio, ordenamos que se considere "estabelecido e decretado" e que se observe o dia 14 de setembro deste ano, festa da Exaltação da Santa cruz, pese ao que possa haver em contrário".
2 - O que muda com o Motu Próprio?
R: Muda a liturgia na Igreja. O Papa autorizou o uso tanto o Missal romano do Papa João XIII, de 1962 (Missa em latim) como o Missal romano do Papa Paulo VI, de 1970. (Artigo 1º)
3 - Mas a Igreja terá então dois ritos distintos em relação à liturgia?
R: Não. Foi adotado o rito romano, que é um único rito, porém, de dois usos. O Papa explica isto no artigo 1º:
"O Missal Romano promulgado por Paulo VI é a expressão ordinária da "Lex orandi" ("Lei da oração") da Igreja católica de rito latino. Não obstante, o Missal Romano pormulgado por São Pio V e novamente pelo Beato João XXIII deve considerar-se como expressão extraordinária da mesma "Lex orandi" e gozar respeito devido por seu uso venerável e antigo. Estas duas expressões da "Lex orandi" da Igreja não levarão de forma alguma a uma divisão da "Lex credendi" ("Lei da fé") da Igreja; são, de fato, dois usos do único rito romano." (Artigo 1º)
4 - A missa em latim estava proibida na Igreja latina?
R: Não. As normas de direito, no entanto, limitavam seu uso, que poderia ser admitida desde que houvesse aprovação do Ordinário (Bispo) local e em determinadas circunstâncias. O Papa João Paulo II, com a Carta Apostólica "Ecclesia Dei" exortou os bispos que a concedesse generosamente aos fíeis que a solicitassem.
5 - O padre hoje, não precisa mais de autorização para celebrar a missa em latim?
R: Não, nem de permissão de seu Ordinário, nem da Sé apostólica, podendo fazer uso tanto de um como de outro Missal para as missas celebradas sem o povo. (Artigo 2)
6 - Os fiéis, também podem participar dessas missas?
R: Sim, desde que façam o pedido voluntariamente (Artigo 4º)
7 - E quanto às comunidades dos institutos de vida consagrada e outras, como diocesanas, que desejarem a missa segundo o antigo rito romano?
R: Podem fazê-lo os institutos de vida consagrada, sociedades de vida apostólica de direito (pontifício ou diocesano) em celebrações conventuais ou comunitárias. Se uma só comunidade ou um instituto inteiro ou Sociedade quer levar a cabo estas celebrações por muitas vezes, habitualmente ou permanentemente, a decisão compete aos Superiores, segundo as normas de direito, regras e estatutos particulares. (Artigo 3º)
8 - E se um número estável de fiéis leigos quiserem que seja instituída a celebração em latim, em sua comunidade?
R: Devem formular o pedido ao pároco, que deve acolher de bom grado o seu pedido. O pároco deve procurar, sob a guia de seu Ordinário, manter a harmonia dos fiéis, evitando a discórdia e favorecendo a unidade. (Artigo 5º § 1º).
9 - E se a minha comunidade não for paroquial, nem conventual. A quem recorrer para obter a licença?
R: Ao Reitor local, conforme estabelece o artigo 5º, § 5º do Motu Próprio.
10 - E se um grupo de fiéis tiver seu pedido negado pelo pároco para a missa em latim?
R: Devem informar ao bispo, conforme prescreve o artigo 7º.
11 - E se o bispo não lhes satisfazer o desejo?
R: Devem remeter o assunto à Comissão "Ecclesia Dei", órgão pontifício junto ao Vaticano (Artigo 7º).
12 - E se o bispo, mesmo desejando atender aos fiéis, não puder atender ao pedido por razões adversas?
R: Poderá indicar a Pontifícia Comissão "Ecclesia Dei" para solicitar ajuda e aconselhamento. (Artigo 8º)
13 - E o Breviário, promulgado pelo Beato João XXIII em 1962, pode ser usado?
R: Sim, é licito o uso pelos clérigos constituídos "in sacris", conforme Artigo 9º § 3º.
14 - É prevista a criação de uma igreja para celebrações exclusivas em latim (Com Missal do Papa João XXIII) ?
R: Sim, o Ordinário do lugar, se o considerar oportuno, pode erigir uma paróquia pessoal para celebrações com a forma do antigo rito romano e até nomear um capelão, segundo a norma do cânon 518. (Artigo 10º)
15 - Pode-se pedir o antigo rito romano para celebrações particulares ou ocasionais (matrimônios, exéquias, peregrinações) ?
R: Sim, no § 3º do artigo 5 o Papa pede aos párocos que permitam tais celebrações.
14 - Nas celebrações do antigo rito romano, as leituras podem ser proclamadas em língua vernácula?
R: Sim, desde que usando-se as edições reconhecidas pela Sé Apostólica, conforme prevê o artigo 6º.
15 - Como a Santa Sé vai acompanhar a aplicação destas normas no mundo inteiro?
R: A Santa Sé constituiu a Pontifícia Comissão "Ecclesia Dei" não só para acompanhar, mas para orientar o clero tanto nos casos de forma como nas adversidades. Esta Comissão possui autoridade da Santa Sé para vigiar a observância e aplicação das decisões promulgadas pelo Motu Proprio. (Artigo 12º)
O Papa, na carta aos bispos, pede a redação de relatório a ser enviado à Santa Sé após completados três anos da promulgação do Motu Proprio a fim de corrigir eventuais dificuldades que se observarem. A tarefa dos bispos é a de vigiar para que tudo se desenrole em paz e serenidade. Ao findar o prazo decadencial estipulado, deverão enviar relatório ao Vaticano.
16 - Quando o Motu Proprio entra efetivamente em vigor?
R: No dia 14 de setembro de 2007, festa da Exaltação da Santa Cruz. (Artigo 12º)